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Os Negócios desapareceram! Como sairemos desta crise?

Empresas e Comércios com suas atividades paralisadas, tudo estagnado, nada gira, economia travada, realmente um Caos…

Depois de três (3) meses de isolamento social e cumprimento das regras rígidas da quarentena, recomeçam os movimentos da economia, o comércio reabre com restrições, as indústrias voltam a trabalhar em turnos limitados, as pessoas são segregadas e vêm seus salários menores do que era antes e os recursos financeiros dos empregadores cada vez mais limitados.

As empresas de serviços e os escritórios em geral já não pensam mais em trabalhar com 100% dos empregados instalados em grandes estruturas, prédios comerciais, etc. Home-office deixou de ser opção para se tornar o principal. A opção agora passou a ser ir ao escritório em periodicidade a definir, tal como: semanalmente, quinzenalmente e até mensalmente.

O trabalho remoto se tornou uma grande oportunidade de ganho de produtividade e de redução de gastos para as empresas.

A forma de contratação e a alta carga de impostos no Brasil sufocam ainda mais o empresariado, fazendo com que os recursos financeiros sejam aplicados em questões desnecessárias e improdutivas à empresa. Por isso, toda a contenção de gastos será reavaliada e realinhada, com objetivo de rentabilizar as empresas, sem perder o foco na melhoria continua da condição de trabalho e, consequentemente, na produção individual dos colaboradores.

O parque fabril brasileiro, em sua grande maioria, será religado, entretanto, sabido que as linhas de produção precisam de manutenção prévia. As decisões relacionadas à retomada de produção e período em manutenção serão parte das preocupações dos operadores e seus compromissos com as entregas dos trabalhos. Após meses de isolamento social, de queda da atividade industrial e sensível perda de posições de trabalho, os profissionais que retornarem à ativa, pós quarentema, terão o intuito de entregar o melhor possível, nos melhores prazos e, certamente, com foco na qualidade dos produtos fabricados.

Esse sentimento de querer produzir, voltar ao mercado, participar da retomada da economia, tem correlação com as responsabilidades de cada profissional perante suas famílias, as quais dependem e muito de cada um dos trabalhadores brasileiros.

A ausência de emprego gera transtornos, não só pela falta da remuneração, mas também, em razão da perda de benefícios, a exemplo do plano de saúde ou seguro saúde; como ficar sem este alento em um momento como este? Novas posturas, práticas e cuidados deverão ser assimilados por ambas as partes – Empregadores e Empregados, enfim são muitas as decisões, e algo precisa ser feito para realinhar as despesas à realidade atual de faturamento das empresas, resultado do “Novo Normal”.

O Brasileiro sempre pensou em deixar as contratações de seguros para depois, mas tudo a nossa volta agora está sob uma carga maior de Risco, e nossos bens muito mais expostos a acidente e danos consequentes.

Seguradoras, Resseguradoras, Corretoras de Seguros estão atentas a exposição dos riscos e todo cuidado é pouco neste momento.

Interessante é que o momento para o Setor de Seguros é bom, muitas empresas, comércios e até os clientes dos chamados seguros massificados, beneficiaram-se de suas apólices, durante a pandemia, pois os acidentes continuaram a acontecer e, para àqueles que possuíam seus contratos de seguros, foram atendidos e, resguardadas as questões técnicas de cada sinistro ocorrido, foram indenizados pelas Seguradoras. No Ramo de Seguro de Vida a questão foi ainda mais além, a considerar a sensibilidade dos profissionais das Seguradoras, nas análise dos óbitos em razão da COVID-19. As exclusões foram desconsideradas em detrimento de uma interpretação referente ao Princípio do Mutualismo, base da atividade securitária mundial. Indenizações começaram a ser realizadas, por liberalidade de algumas Seguradoras, entretanto, contagiou – positivamente – o mercado, gerando uma espécie de jurisprudência favorável aos Segurados, os quais, muitas das vezes perderam o arrimo de família, além do sentimento da perda de um ente querido.

Para nós, Reguladores de Sinistro, assim como aos Peritos (Engenheiros, Contabilistas, dentre outros), especificamente em relação ao P&C – Property & Casualty, tivemos uma queda brutal em nossos negócios, pois fazemos parte da cadeia produtiva e, consequente dos negócio produzidos; o que poderemos esperar?

Aqueles que sobreviveram consolidam a cada dia a parceira com seus clientes, e fazem gestão e controle de suas finanças, para suportar o período até o final de 2020. Muitos não aguentaram e jogaram a toalha, e encontram-se em débito com colaboradores, com recolhimento de impostos e rodeados de dívidas, aguardando o que acontecerá no futuro. Outros, que possuem bandeiras internacionais, apesar de terem sobrevivido, passarão agora por uma fase muito difícil de realinhamento geral, o que causará um grande ruído e impacto no mercado, de forma geral.

Estes (3) três meses estabeleceram uma parceira muito sólida entre cliente e provedor de serviços; de confiança, de fidelidade, de transparência e assim nos remeterá nos próximos meses, de forma muito natural, a retomada muito mais sólida e cheia de vitórias.

Vamos nos preparar para esta nova fase, um período de entregas em todos e nos mais diferentes sentidos, sempre comprometidos, em busca de novos conceitos de sucesso, pensando de forma diferente, criando soluções, desmistificando a regulação tradicional, de forma a surpreender os nossos clientes, com base naquilo que fazemos de melhor, todo dia e a todo momento. 

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